27 de julho de 2014

Artigos - Verdadeiro Evangelho? Que Nada!

Ultimamente, tenho ouvido muitos dos que abandonaram a comunhão da igreja afirmarem que estão vivendo o verdadeiro evangelho. Quanto às suas antigas comunidades de fé, os dissidentes são unânimes ao dizer que são institucionalizadas, podres, idólatras, distantes dos princípios básicos da fé cristã, e irremediavelmente longe do verdadeiro evangelho. Contudo, quando analiso suas atitudes não consigo enxergar os traços do Jesus de Nazaré. Porquanto, seu “ministério”, se é que podemos chamar assim, consiste apenas em criticar tudo e todos. Ninguém presta, a não ser os ícones do desigrejamento, os quais são elevados ao mesmo nível dos tele-pastores. Isto é, seus ícones estão para eles tal como os "ungidos" estão para os neopentecostais. Até porque, conforme advogam, quem não pensa como eles ou é manipulado ou manipulador. Parafraseando o dito de Natanael (Jo 1.46), os “verdadeiros servos de Jesus” entendem que nada pode vir de bom de “Nazaré”, ou seja, do ajuntamento chamado por eles de instituição.
 
Viver o verdadeiro evangelho, na concepção desses indivíduos, é ridicularizar os outros arrogando para si a propriedade do mais alto conhecimento bíblico e filosófico; é acusar os outros de imbecilização, é diminuir o próximo e superestimar o próprio ego. É mais ou menos assim: “quem não pensa como eu, é imbecil e manipulado”. Quanta santidade! Não consigo imaginar Jesus fazendo isso. Ele chamou sim os fariseus de hipócritas, mas nunca tentou ridicularizá-los ou colocar-se como super intelectual, reduzindo-os ao nível de Neandertais. 
 
Será que isso é viver o verdadeiro evangelho? Abandonar os títulos eclesiásticos, mas fazer questão dos seculares, tais como escritor, líder de movimentos na internet, pensador, juiz, médico, etc. Não me lembro de Jesus incentivando esse tipo de coisa. Mesmo assim, todo mundo faz e não vê problema nenhum nisso. Problemático é só ser pastor, diácono ou qualquer outra coisa no contexto da igreja, ainda que esses títulos apareçam na Bíblia. Tudo é bom quando convém!
 
Criticam o clericalismo, mas não abrem mão do capitalismo, dos altos salários, etc. Estranho... Jesus viveria assim hoje? Pelo que me lembro, depois que iniciou Seu ministério, o Mestre não escreveu uma linha sequer, abriu mão de seu emprego, e passou o resto de seus dias na Terra propagando as boas novas. De igual modo, no livro de Atos, as pessoas vendiam suas propriedades ao invés de adquirir carros e casas luxuosas. Além disso, distribuíam tudo aos pobres. Quem faz isso hoje? Será que tem alguém vivendo como Jesus viveu? Nem os que alegam viver o “verdadeiro evangelho” o fazem! Por que não abrem mão de seus empregos, carros, casas, notebooks, tablets, I-phones, e doam tudo aos pobres?
 
Criticar é fácil. O mais difícil é amar as pessoas apesar de todas essas dificuldades. Foi para isso que Jesus nos chamou! Por isso, Ele mesmo reuniu um monte de problemáticos e denominou-os apóstolos. Justamente, para que pudessem aprender a amar a despeito das imperfeições. Pensando assim, consigo enxergar na “instituição religiosa” (maneira como os “verdadeiros cristãos” chamam a igreja) uma rica oportunidade de viver o evangelho genuíno. No meio de todos os problemas, amando todos aqueles imperfeitos, vivendo como Cristo, que não abandonou a comunidade judaica, antes, a priorizou na sua evangelização (Mt 10.6). O Mestre jamais abandonou o templo ou as sinagogas, só não fez deles o centro de sua vida. Lucas, inclusive, relata que era Seu costume ir à sinagoga aos sábados (Lc 4.16). 
 
Se igreja é encontro, conforme advogam esses, porque não se encontrar com frequência para cultuar, como faziam nossos irmãos desde o primeiro século? De acordo com a Bíblia, eles se reuniam nos lares, mas também estavam juntos templo (At 2.46). Muitas comunidades de fé observam essa prática nos dias de hoje: cultuam no templo aos domingos e durante a semana se reúnem nos lares, em pequenos grupos. Ah, mas isso também, como pensam os “verdadeiros cristãos”, faz parte de uma estrutura opressora e clericalista que quer somente manipular e usar os crentes a seu bel-prazer. Mesmo que essa “estrutura” ajude pessoas a serem inseridas, a se tornarem melhores seres humanos, continua sendo um instrumento “do mal”. Ainda que essa “estrutura” contribua com a saúde e a educação de nosso país, permanece sendo “maligna”. Eu hein! Que pensamento esquisito! 
 

26 de julho de 2014

Personagens Bíblicos - Noé

Esboços Biográfricos de Personagens Preeminentes da Bíblia

Noé
O contrutor da arca.

SUA ORIGEM E PRIMEIROS ANOS
Não se conhece nada sobre seus primeiros anos. Aparece pela primeira vez nas Escrituras com quinhentos anos de idade.

Seu bisavô, Enoque, foi homem sobremaneira piedoso, e que pela graça divina escapou da morte. Foi trasladado, Gn 5.22-24; At 11.5.

Seu avô, Matusalém, foi o homem que mais viveu, segundo Gn 5.25-27. O nome de seu pai era Lameque, aparentemente homem religioso, que deu a seu filho um nome que significa "Descanso", Gn 5.29.

CONDIÇÕES DA SOCIEDADE NESTA ÉPOCA
Noé viveu em uma época perdidamente corrupta. Os homens haviam-se tornado tão depravados, de modo universla, que o Senhor determinou a destruir a raça humana, Gn 6.1-7. Em meio a essa escuridão moral, a vida de Noé brilhou com sua justiça, Gn 6.8-9.

SUA COMISSÃO DIVINA
Devido à maldade existente na terra, Deus revelou a Noé que enviaria um grande dilúvio a fim de exterminar o homem da face da terra.

Deus deu-lhe uma tarefa estranha e impossível do ponto de vista humano: construir um imenso barco para preservar a vida de sua própria família e de certas espécies do reino animal. A magnitude de tal tarefa é difícil de entender.

Noé estava rodeado de incrédulos malvados que riam de seu trabalho. Converteu-se em motivo de zombaria; no entanto, manteve sua fé e continuou seu trabalho ano após ano, taraefa que para seus vizinhos parecia indicar que ficara louco.

Considerando seu meio ambiente, a grandiosidade da obra para qual foi cahamado, e tantos anos de trabalho árduo, ele ressalta-se como insuperável, ou talvez inigualável, entre todas as personagens bíblicas com fé persistente.

A ARCA

 Não se determina com exatidão as dimensões da arca. Dependem do tamanho do côvado antigo. Aqui é considerado como sendo de 45cm. Acerca do tempo investido na construção, compare Gn 5.32 com 7.6.

Noé aparentemente admoestou e exortou o povo, enquanto trabalhava na arca, (2Pe 2.5).


OS ÚLTIMOS DIAS DO DILÚVIO
  • A reunião dos animais e a entrada de Noé e sua família na arca, Gn 7.1-16; e
  • O Senhor fecha a porta da arca, Gn 7.16.
ACONTECIMENTOS DURANTE E DEPOIS DO DILÚVIO
  • A duração do dilúvio, Gn 7.24;
  • A diminuição das águas, Gn 8.3;
  • O repouso da arca sobre a terra, Gn 8.4;
  • O envio das aves, Gn 8.6-12;
  • A saída da arca, Gn 8.15-18;
  • Noé edifica um altar e oferece um sacrifício, Gn 8.20;
  • É honrado por um pacto eterno, Gn 9.9-17;
  • Planta uma vinha e cede à tentação, Gn 9.21; e
  • Morte, Gn 9.28-29.
Fonte: Bíblia de Referência Thompson

Análise dos Livros da Bíblia - Zacarias

Zacarias

AUTOR
O filho de Baraquias, cap. 1.1.
Pouco se sabe acerca deste profeta. Foi contemporâneo de Ageu e se uniu a ele em animar os judeus para que reconstruíssem o templo de Jerusalém, Ed 6.14.
Evidentemente era ainda jovem no tempo de sua profecia, cap. 2.4.

DATA
Dois meses depois da profecia de Ageu (compare Ag cap. 1.1 e Zc cap. 1.1)

ESTILO
Altamente figurativo.

O PROFETA DA VISÃO AMPLA
Como Ageu, ele viu a condição pecadora e a indeferença espiritual de seu povo, contra as quais dirigiu comovedoras exortações que ajudaram na reconstrução do templo.
Mas sua profecia teve um alance maior __ ele olhou através dos tempos e viu a vinda do Messias soberano e o amanhecer de um dia mais brilahnte para Sião.

TEXTO CHAVE
Cap. 1.3; 4.6.

ESPERANÇA FUTURA
"Quando a tarde chegar, haverá luz," cap. 14.7.

SINOPSE
Exortação inicial, cap. 1.1-6.

Seção I. Uma série de oito visões.
  1. O homem entre as murteiras e os cavalos, cap. 1.7-17;
  2. Os quatro chifres e os quatro carpinteiros, cap. 1.18-21;
  3. O homem com cordel de medir, cap. 2;
  4. A purificação de sumo sacerdote, cap. 3;
  5. O candeeiro de ouro e as duas oliveiras, cap. 4;
  6. O rolo volante, cap. 5.1-4;
  7. A mulher no efa, cap. 5.5-11; e
  8. Os quatro carros, cap. 6.1-8, e a coroação do sumo sacerdote, cap. 6.10-15.
Seção II. A resposta à declaração de Betel acerca dos jejuns. Ao final, os jejuns se converterão em festas, caps. 7-8.

Seção III. Predições acerca de um período da história dos judeus e uma visão final do reino de Deus, caps.  9-14.

ELEMENTOS MESSIÂNICOS
O Messias soberano.
  • A primeira vinda em humildade, cap. 9.9;
  • O Príncipe de Paz, cap. 9.10;
  • Crucificado, cap. 12.10; e
  • Um Pastor esquecido por suas ovelhas, cap. 13.7.
PORÇÕES SELETAS
  • O segredo de êxito em empreendimentos espirituais, cap. 4.6-10;
  • A vinda do Príncipe de Paz, cap. 9.9-10; e
  • A fonte de purificação, cap. 13.1.
Fonte: Bíblia de Referência Thompson

19 de julho de 2014

Análise dos Livros da Bíblia - Ageu

Ageu

AUTOR
O "profeta do tempo" possivelmente tenha nascido durante os setentas anos do cativeiro em Babilônia, e tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega de Zacarias, Ed 5.1; 6.14.

TEMA PRINCIPAL
Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do templo, unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra.

TEXTO CHAVE
Cap. 2.4

MARCO HISTÓRICO
O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus assuntos e com o embelezamento de suas casas do que com a recosntrução da casa de Deus. A obra estava parada havia anos, cap. 1.4.

MENSAGENS
  1. É uma repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais porque seu templo havua sido deixado em ruínas, cap. 1.3-11;
  2. Palavras de ânimo quando da retomada da obra de recunstrução do templo, cap. 1.12-15;
  3. Promessas inspiradoras às pessoas idosas que se entristeciam por causa da inferioridade da estrutura que edificavam comparada à do templo de Salomão, que elas haviam visto, cap. 2.3. A estas pessoas o profeta apontou a manifestação vindoura do poder divino e a aparição do Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, cap. 2.7-9;
  4. Uma recordação de sua indignidade para erigir uma casa ao Senhor dos exércitos, cap. 2.10-14; e
  5. Predições da condenação das nações pagãs e palavras de louvor a Zorobabel, como instrumento escolhido de Deus, cap. 2.20-23.
PORÇÕES SELETAS, cap. 2.4-9
  • A presença divina, fortalecedora, v. 4;
  • O poder divino, estremecedor, v. 6;
  • A glória divina, consoladora, v. 7; e
  • A paz divina, vindoura, v. 9.
Fonte: Bíblia de Referência Thompson

18 de julho de 2014

Artigos - Cinco Razões Pelas Quais Não Evangelizamos


O Novo Testamento compele o povo de Deus a levar o evangelho para o mundo. Jesus deu aos seus discípulos uma ordem permanente de ir e fazer discípulos (Mt 28.19). Ele lhes disse que eles se tornariam pescadores de homens (Mt 4.17). Pedro aconselhou as igrejas da Ásia Menor a estarem prontas quando as pessoas fizessem perguntas sobre a sua esperança (1Pe 3.15).

Mas parece que algo saiu dos trilhos. Muitos cristãos não vivem como pescadores de homens. Não são muitas as pessoas que nos perguntam sobre a esperança que temos em Cristo, e quando elas perguntam, nós não estamos prontos para dar uma resposta. As igrejas evangélicas falam muito sobre evangelismo, mas de acordo com pesquisas, a maioria dos membros de igreja não compartilham a fé com muita frequência.

Por que não evangelizamos?

Eu gostaria de sugerir cinco razões pelas quais igrejas e membros de igreja não compartilham o evangelho como parte do curso normal da vida. Outros artigos sugerem maneiras de remediar essa situação, mas por agora, nos atentemos a diagnosticar o problema.

1 - As igrejas isolam os cristãos dos incrédulos

Em primeiro lugar, as igrejas isolam os cristãos dos incrédulos. Em outras palavras, muitos cristãos não conhecem nenhum incrédulo. Embora nossas vidas diárias nos coloquem em contato regular com muitas pessoas que não conhecem Jesus, é fácil passar pela vida sem ter relacionamentos próximos com qualquer uma delas.

As igrejas permitem esse isolamento de algumas maneiras. Muitas igrejas organizam uma série de programas nas noites dos dias de semana e, então, definem se um membro de igreja é bom em termos de presença em tais programas. Como resultado, os calendários de muitos cristãos são cheios de atividades na igreja e há pouco tempo para convidar vizinhos e colegas de trabalho até suas casas.

Além disso, algumas congregações cultivam hostilidade para com o mundo. Conforme nossa cultura se torna cada vez mais explicitamente hostil ao cristianismo e à moralidade bíblica, é fácil permitir que se estabeleça uma mentalidade de defesa. Quando isso acontece, o mundo lá fora se torna um bicho papão e a maneira pela qual o povo de Deus continua santo é mantendo a distância dele. Então os cristãos vivem vidas em trilhos paralelos aos do mundo, com suas próprias escolas, negócios, ligas esportivas e programas de escotismo, mas pouquíssimas chances de construir relacionamentos com incrédulos.

2 - Nós acreditamos que o evangelismo é extraordinário

Uma segunda razão pela qual os cristãos não evangelizam é por acreditarem que se trata de algo extraordinário. Nós suspeitamos que o evangelismo é apenas para aqueles que possuem o dom do evangelismo, ou para pastores e outros cristãos profissionais. Então simplesmente não se sentem capazes de compartilhar o evangelho. De tempos em tempos as pessoas na minha congregação trazem amigos ou familiares até mim para que eu fale de Jesus para elas, e eu tenho que desafiá-las a tomarem coragem e fazerem elas mesmas! Afinal, em Atos 8.1-4 não são os apóstolos, mas cristãos “normais” que levam a mensagem a respeito de Jesus para fora de Jerusalém e para o resto do mundo.

3 - As igrejas não falam sobre o custo de seguir Jesus

Em terceiro lugar, nossas igrejas não falam sobre o custo de seguir Jesus. Contudo, o evangelismo pode ser custoso. Realmente não há como contar às pessoas que você crê que Deus tomou carne humana, sendo nascido de uma virgem e então, após ter morrido em uma cruz, ressuscitou e subiu de volta aos céus, sem ao menos correr o risco de perder o favor delas. Mas tudo bem. O Apóstolo Paulo diz que Deus intencionalmente nos salva de uma maneira que parecerá louca aos “sábios” do nosso mundo (1Co 1.18-29). Nossa mensagem não será bem recebida por aqueles que estão perecendo, mas será como um cheiro fétido em suas narinas (2Co 2.14-16).

Se eu entendi Paulo corretamente, na verdade, é parte do plano de Deus que você sofra um pouco enquanto compartilha o evangelho. Se você não concorda, leia o livro de Atos e tome nota cada vez que uma pessoa compartilha o evangelho e algo ruim acontece com ela.

Mas muitas igrejas nunca confrontam seus membros com a realidade de que seguir Cristo lhes custará algo. Nós lhes ensinamos que Deus só está preocupado com eles e com a sensação de bem-estar deles. Então, quando chega a hora de pagar o preço e compartilhar o evangelho, muitos de nós simplesmente não estamos dispostos a perder as nossas reputações.

4 - Nós buscamos resultados imediatos

Quarto lugar, nós buscamos resultados imediatos. É claro que é fácil ficar desencorajado quanto ao nosso evangelismo. Talvez tenhamos lido um livro ou ouvido um sermão e saído para compartilhar a nossa fé, apenas para ficarmos mais desencorajados quando nada acontece visivelmente. Penso que muitos cristãos simplesmente desistiram do evangelismo por terem feito um esforço e não terem visto nenhum resultado.

Mas simplesmente não estamos em uma posição de julgar o que Deus está fazendo em cada situação específica. Pode ser que no plano de Deus nós sejamos a primeira pessoa em uma longa fila de pessoas que evangelizarão alguém antes que ela venha a Cristo. Posso pensar em muitos exemplos de conversas e esforços evangelísticos que pareciam uma perda de tempo. Muito mais tarde, fui descobrir que aquela pessoa havia vindo a Cristo.

O evangelho é o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16), e a palavra de Deus é viva e poderosa (Hb 4.12-13). Nós devemos cultivar confiança de que o Senhor, que dá o crescimento, completará a sua redenção. Ele salvará almas. Ele frequentemente não fará isso de acordo com a nossa programação, e ele pode não escolher as pessoas que nós escolheríamos. Mas ele nos usará se formos fiéis.

5 - Nós não somos claros na mensagem

Uma razão final pela qual não evangelizamos é que não somos claros na mensagem. Quando alguém pede para se unir à nossa igreja, uma das coisas que eu peço é que a pessoa resuma brevemente a mensagem do evangelho (em aproximadamente 60 segundos). E eu sempre fico surpreso com a quantidade de cristãos que acham difícil fazer isso. Não é que eles não creem no evangelho — eles creem. Não é que eles sejam ignorantes — muitos deles conhecem as suas Bíblias muito bem. E embora eles possam ficar nervosos ou surpresos com a pergunta, ainda é uma tendência preocupante. Não há como compartilhar o evangelho se você não está preparado para compartilhar o evangelho.

Tradução: Alan Cristie

Fonte: Ministério Fiel

Análise dos Livros da Bíblia - Sofonias

Sofonias

AUTOR
Foi evidentemente um descendente direto do rei Ezequias, cap.1.1.

Profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá, cap. 1.1.

Crê-se que pronunciou sua profecia por volta do início do reinado de Josias, antes do avivamento religioso que se estendeu sobre o reino nesse período. Veja 2Rs 22-23.

A tradição diz que Sofonias estava associado com Hulda, a profetisa, e com Jeremias no início da reforma do reino.

TEMA PRINCIPAL
Os perscrutadores juízos de Deus.

TEXTO CHAVE
Cap. 1.12

CONTEÚDO
O livro é extremamente sombrio em sua linguagem, e está cheio de ameaças e denúncias. Mas o sol irrompe através das nuvens no último capítulo, e o profeta prediz a avinda de um dia de gozo, quando os judeus se converterão em um louvor entre todas as nações da terra.

SINOPSE

  1. O anúncio dos juízos vindouros sobre Judá, cap. 1;
  2. O chamado ao arrependimento, cap. 2.1-3;
  3. Ameaças de juízo sobre as nações vizinhas, cap. 2.4-15;
  4. O profeta pronuncia um AI sobre os pecadores de Jerusalém devido à sua corrupção e à cegueira espiritual ao continuar em sua maldade, apesar de todos os juízos executados nas nações pagãs, cap. 3.1-8; 
  5. Prediz-se um juízo universal, do qual só escapa um remanescente piedoso, cap. 3.8-13; e
  6. A futura glória de Israel, quando o Senhor libertar o seu povo e o fizer famoso em toda a terra, cap. 3.14-20
Fonte: Bíblia de Referência Thompson