31 de agosto de 2013

Artigos - O Dízimo e a Igreja (Estudo)

por Jefferson Pontes, discípulo de Cristo

Introdução

Porque damos o dízimo? Qual é base bíblica para o cristão dar o dízimo? Seria Mateus 23:23, Hebreus 7, ou a Lei de Moisés, ou o dízimo de Abraão? Esses são os textos ou argumentos normalmente usados no que se refere a prática do dízimo, sem esquecer o destacado Malaquias 3:10. Pretendo estudar todos estes textos e outras questões mais.

Inicialmente, coloco que sou a favor da contribuição do cristão para a obra de Deus, não como uma imposição baseada no medo de uma maldição ou do “devorador”, mas baseada num espírito voluntário e com o sentimento de privilégio em participar da obra do Senhor. Se o cristão não tem este coração solidário e generoso, se não tem prazer em contribuir para a instrumentalização do Reino, se não há o sentimento de participar com alegria... é melhor reavaliar sua conversão, pois o Espírito Santo guia os filhos de Deus (Rm 8:14), pois os que são nascidos de Deus amam a verdade e seguem a justiça (1 João 1:6; 2:29), nós amamos porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19).

Entendo que os cristãos não estão debaixo da obrigatoriedade de um “piso mínimo” de contribuição financeira (o chamado “dízimo). Acredito que a prática do dízimo foi instituída para um tempo onde os homens não eram guiados pelo Espírito, hoje somos despenseiros e mordomos (1 Pedro 4:10; Tito 1:7), portanto, tudo o que temos devem ser investido na obra do Senhor – tempo, dinheiro, família, trabalho, estudo, vida... tudo. O cristão não deve se prender a 10%, mas buscar contribuir com 100% em tudo., sempre com alegria, voluntariedade, generosidade, compromisso com o Reino e amor.

Acredito que os que se acham obrigados pelo dízimo não pecam com isso, mas continuam debaixo de uma pratica legalista, continuam carregando um “fardo”.

Outro ponto que é essencial consiste em termos em mente que o o “sistema” que existe no Antigo Testamento é muito diferente daquele apresentado no Novo. Em ambos a centralidade é a pessoa de Jesus Cristo. Nas palavras do Pr. Ariovaldo Ramos o Antigo tinha um propósito na história para o bem da humanidade; e o Novo tem um propósito na humanidade para o bem da história. O Antigo é a revelação de uma história de preparação para a vinda do Messias; mas o Novo é consumação da Sua encarnação. A revelação do Antigo para o Novo segue um desenvolvimento progressivo, tanto é que no Novo é derramado o Espírito Santo. Se o Novo possuiu uma revelação “mais profunda e mais completa”, o Antigo estava limitado ao seu tempo. Por isso, no Antigo havia a sistemática religiosa da bênção/maldição = se fores fiel tereis o melhor da terra, do contrário, o inimigo te consumirá. No Novo, a bênção é ser transformado à imagem de Cristo. Enfim, sem me alongar, não podemos ler o Antigo Testamento sem ter a lente da Graça de Cristo, lembrando que a nossa lei é o amor !!!

Abaixo apresento, de forma clara e objetiva, os fundamentos de minha opinião. Por favor, seja honesto com o princípio da Sola Scriptura e leia o texto. Pelo menos leia e tire suas próprias conclusões. E, aceito comentários discordantes, afinal não somos infalíveis e nem inerrantes na interpretação, apenas peço que os comentários sejam fundamentados e racionais, sem especulações infundadas.

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O Dízimo e a Igreja

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