9 de novembro de 2013

Artigos - Qualificações dos Presbíteros: Justo

Qualificações dos Presbíteros: Justo

Juliano Heyse

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antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si Tt 1:8

Introdução

Esta é uma qualificação que faz parte de um trio que aparece no fim da lista de Tito: justo, piedoso e que tem domínio de si. Trata do relacionamento para com os outros homens (justo), para com Deus (piedoso) e para consigo mesmo (tem domínio de si). Só aparece aqui em Tito e aponta para a justiça de uma maneira geral, ao estilo de Rm 13:6-8.  

Grego
  • Em Tito δικαιοζ - dikaios
Strongs - reto, justo, vituoso; num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles.

Rienecker e Rogers (-) 

Outras Versões

Outras traduções do mesmo termo em português:

(ARA)  justo
(NVI)  justo
(ARC)  justo
(NTLH)  justo
(TB)  justo


Comentários

Broadman - íntegro ou justo (cf. 1 Ts 2:10), já que ele terá que arbitrar disputas entre outros.  

D. A. Carson (-) 

Jamieson, Fausset e Brown - para com os homens.  

João Calvino - Ele chama de justo, aquele que vive entre os homens sem causar dano a ninguém. 

John Gill - íntegro nos procedimentos dele com os homens, dando a cada um o que é devido; correto e sincero nas suas conversações com os santos; e fiel nos seus conselhos, admoestações e reprimendas.  

John MacArthur (-) 

Matthew Henry - Justo em coisas que concernentes à vida civil, e retidão moral e eqüidade nos tratamentos, dando a cada um o que é devido.  

New American Commentary - O presbítero deve ser "justo" ("correto", "íntegro")." Ele deve estar comprometido em fazer o que é certo. 

William MacDonald - Em sua atitude para com os outros o presbítero deve ser justo. Em relação a Deus, ele deve ser piedoso. E quanto a ele mesmo, deve ter domínio de si.  

Conclusão

A palavra aqui não tem o sentido técnico, teológico, ligado à justificação; mas é aquela justiça encontrada no homem correto, equânime, que dá a cada um o que é devido. Trata-se de um cumpridor das leis e que não demonstra preferências e parcialidades. Isso é muito importante porque o líder na igreja atua em grande medida como juiz (1 Co 6:5). Ora, quando um líder comete um erro de julgamento, ainda mais quando parece ser proposital, isso é destrutivo para o corpo e tira completamente a credibilidade dele. Parcialidade, falsidade, injustiça não combinam com a maturidade cristã esperada do presbítero. 

Próximo Artigo: Piedoso

Fonte: Bom Caminho  Divulgação: Massoreticos
 

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