Juliano Heyse
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antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si Tt 1:8
Introdução
Esta é uma qualificação que faz parte de um trio que aparece no fim da
lista de Tito: justo, piedoso e que tem domínio de si. Trata do
relacionamento para com os outros homens (justo), para com Deus
(piedoso) e para consigo mesmo (tem domínio de si). Só aparece aqui em
Tito e aponta para a justiça de uma maneira geral, ao estilo de Rm
13:6-8.
Grego
- Em Tito δικαιοζ - dikaios
Strongs - reto, justo, vituoso; num sentido
mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial;
emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras
ou mostrado pelo modo de tratar com eles.
Rienecker e Rogers (-)
Outras Versões
Outras traduções do mesmo termo em português:
(ARA) | justo |
(NVI) | justo |
(ARC) | justo |
(NTLH) | justo |
(TB) | justo |
Comentários
Broadman - íntegro ou justo (cf. 1 Ts 2:10), já que ele terá que arbitrar disputas entre outros.
D. A. Carson (-)
Jamieson, Fausset e Brown - para com os homens.
João Calvino - Ele chama de justo, aquele que vive entre os homens sem causar dano a ninguém.
John Gill - íntegro nos procedimentos dele com
os homens, dando a cada um o que é devido; correto e sincero nas suas
conversações com os santos; e fiel nos seus conselhos, admoestações e
reprimendas.
John MacArthur (-)
Matthew Henry - Justo em coisas que concernentes à vida civil, e retidão moral e eqüidade nos tratamentos, dando a cada um o que é devido.
New American Commentary - O presbítero deve ser "justo" ("correto", "íntegro")." Ele deve estar comprometido em fazer o que é certo.
William MacDonald - Em sua atitude para com os
outros o presbítero deve ser justo. Em relação a Deus, ele deve ser
piedoso. E quanto a ele mesmo, deve ter domínio de si.
Conclusão
A palavra aqui não tem o sentido técnico, teológico, ligado à
justificação; mas é aquela justiça encontrada no homem correto,
equânime, que dá a cada um o que é devido. Trata-se de um cumpridor das
leis e que não demonstra preferências e parcialidades. Isso é muito
importante porque o líder na igreja atua em grande medida como juiz (1
Co 6:5). Ora, quando um líder comete um erro de julgamento, ainda mais
quando parece ser proposital, isso é destrutivo para o corpo e tira
completamente a credibilidade dele. Parcialidade, falsidade, injustiça
não combinam com a maturidade cristã esperada do presbítero.
Próximo Artigo: Piedoso
Fonte: Bom Caminho Divulgação: Massoreticos
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