Antes de saber como alcançar a vida eterna precisamos falar sobre o pecado. O
que significa a palavra pecado? Por que é importante falar sobre ele?
O pecado é qualquer coisa que nos torna carentes da perfeição que Deus exige,
é não ter a glória de Deus (Romanos 3.23). Pecar significa errar o alvo.
Pecado não é apenas fazer o que é errado; pecado também é não fazer o que
sabemos ser certo (Tiago 4.17). Isso é pecado de omissão. Pecar é transgredir a
lei, é a obstinada recusa em fazer a vontade de Deus (1 João 3.4).
Quando nossa consciência está pesada em relação a alguma coisa que
pretendemos fazer e mesmo assim a fazemos, isso é pecado (Romanos 14.23).
Finalmente, toda a injustiça é pecado (1 João 5.17).
A Bíblia explica com muita clareza e insistência que todo mundo pecou.
Ela diz que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).
Ela também afirma que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e não
peque (Eclesiastes 7.20).
Façamos um pequeno teste para avaliar se você é uma exceção à regra.
Verifique esta lista e decida por você mesmo:
Iniciamos com aquilo que os homens classificam como os pecados mais graves:
imoralidade, adultério, incesto, homossexualismo, bestialidade, assassinato e
idolatria. Muita gente vai se declarar inocente dessas práticas – até se lembrar
que Jesus disse que o homem que olhar para uma mulher com intenção impura, no
coração já adulterou com ela (Mateus 5.28), e que, se alguém se irar contra seu
irmão, está sujeito a julgamento (Mateus 5.22).
Continuemos com outros pecados como embriaguez, abuso de drogas, aborto,
pedofilia, crueldade, feitiçaria, falso testemunho e vício de pornografia. Você
continua se considerando inocente?
Se respondeu que sim, então veja estes: cobiça, lascívia, inveja, ciúme,
ódio, orgulho, egoísmo, difamação, mentira, fraude, desrespeito aos pais,
quebrar a palavra empenhada e infidelidade. Agora você pode levantar sua mão
direita e testificar sob juramento que nunca cometeu qualquer um desses pecados?
Se respondeu afirmativamente, examine mais um ponto: como está o mundo de seus
pensamentos?
A terrível verdade é que não pecamos apenas uma única vez, mas pecar faz
parte da nossa rotina. Diariamente pecamos por pensamentos, por palavras e por
ações. Se você negar essa realidade, estará enganando a si mesmo (1 João 1.8) e
fazendo Deus de mentiroso (1 João 1.10).
Somos todos corruptos, isto é, totalmente pecadores. Talvez não tenhamos
cometido todos os pecados possíveis, mas somos capazes de cometê-los. E o pecado
afetou cada parte do nosso ser (Jeremias 17.9). O que somos é muito pior do que
qualquer coisa que possamos ter praticado.
Nenhum pecador poderá entrar no céu (Apocalipse 21.27) a não ser que os seus
pecados sejam perdoados. Se você cometeu apenas um único pecado, você é culpado
e precisa de perdão.
Um dilema divino
Mas aí surge um problema: Deus é santo! (Levítico 19.2). Ele sempre faz o que é
absolutamente justo e bom. Ele não pode tolerar o pecado (Habacuque 1.12-13), não pode
fazer concessões, nem passar por cima ou fingir que não vê. A Sua Palavra não
deixa dúvida: “a alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4). A lei de
Deus determina a morte do pecador. A dívida precisa ser paga. A pena precisa ser
aplicada e cumprida.
Mas se nossos pecados recebem a pena que merecem, então estamos condenados à
perdição eterna.
O dilema divino é este: Deus ama o pecador (João 3.16). Ele não tem prazer
na morte do pecador e não quer que alguém pereça (Ezequiel 18.32). Ele quer que
todos passem a eternidade com Ele no céu. Não fez o inferno para os homens, mas
para o Diabo e seus demônios (Mateus 25.41). Mas Ele não pode permitir que uma
pessoa entre no céu enquanto ainda estiver em pecado, isto é, com os seus
pecados ainda não perdoados. Nada contaminado, abominável ou falso poderá entrar
ali (Apocalipse 21.27). Então, como Deus pode manifestar Seu amor e ainda permanecer
justo? Como pode salvar pecadores e continuar sendo santo?
Existe esperança para o desesperado
A situação não é sem saída! Deus achou um meio de perdoar nossos pecados sem
comprometer a Sua justiça (Lucas 19.10).
Há dois mil anos Ele enviou Seu Filho amado ao mundo para buscar e salvar o
que se havia perdido. O Senhor Jesus Cristo foi para a cruz do
Calvário para morrer em nosso lugar. Esta é a palavra-chave: Substituto! Ele
morreu a morte que nós merecíamos (Gálatas 2.20). Ele morreu pelos nossos
pecados (1 Coríntios 15.3). Ele pagou a dívida que era nossa por causa da nossa culpa.
Ele cumpriu a pena em nosso lugar (1 Pedro 2.24).
Jamais entenderemos o Evangelho até compreendermos que Alguém morreu por nós,
e que esse Alguém é nada menos que o nosso Deus Criador (Romanos 3.26). Ao invés
das ovelhas morrerem pelo Pastor, o Pastor morreu pelas ovelhas. Ao invés da
criatura morrer pelo Criador, o Criador morreu pelas Suas criaturas.
Mas como sabemos que a obra de Cristo, como nosso Substituto, foi suficiente
para Deus, o Pai? Sabemos porque Ele levantou o Senhor Jesus dentre os mortos no
terceiro dia (Romanos 4.25). A ressurreição foi a prova definitiva de que Cristo
realizou tudo o que era necessário para a nossa salvação – e que Deus aceitou
Seu sacrifício. Se Deus não tivesse ressuscitado a Jesus, Sua morte não seria
diferente das mortes dos outros homens. Jesus foi o primeiro que levantou da
morte num corpo glorificado para jamais morrer novamente.
Isso levanta outra questão: se Cristo morreu por todos, pela lógica não
podemos deduzir que todos estão salvos? Não, não podemos! A obra do Senhor Jesus
na cruz é suficiente para a salvação de todos, mas ela se torna eficaz somente
para aqueles que O aceitarem como seu Substituto. Deus não está comprometido em
levar ao céu pessoas que nem querem estar lá. Ele não pode povoar o céu com
pessoas que ainda são pecadoras praticantes. Que tipo de céu seria esse, se
fosse habitado pelos piores pervertidos, assassinos e bandidos do mundo?
Fonte: Destino Final Divulgação: Massoreticos
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